Frutos do Espírito Santo e seus
significados
“Mas o fruto do Espírito é:
amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Contra estas coisas não há lei.” (Gálatas 5:22,23)
Se você é um cristão
verdadeiro certamente, em algum momento da sua vida, já se perguntou: O que
Deus quer de mim? Como deixar Ele satisfeito?
Bom, a resposta que a
Bíblia oferece a essa pergunta é simples. Deus deseja duas coisas de nós:
1.
Que o conheçamos como nosso Pai
2. Que
sejamos filhos perfeitos, como o seu próprio filho.
As duas coisas funcionam
como um ciclo: quanto mais conhecemos a Deus mais nos tornamos os filhos que
Ele deseja, mais modificamos o nosso comportamento, a nossa mente e os nossos
sentimentos sobre a nossa relação com outros, conosco e com Deus.
O texto de Gálatas 5
sobre os frutos do Espírito é um texto muito famoso e serve como um tipo de
“resumo” do caráter do próprio Jesus. Ele nos ajuda a lembrar como ser filhos
perfeitos, como agradar o nosso Pai.
Nesse artigo, vamos nos
deter em cada uma das virtudes para compreender o que elas realmente
significam.
O fruto
é uma questão de tempo
A figura que Paulo
escolheu para falar da nossa transformação pessoal foi a de um “fruto”. Isso
talvez signifique que assim como o fruto de uma árvore depende do tempo e da
própria árvore para crescer nós também precisamos de tempo e da operação de
Deus.
Amor
A virtude do amor pode
ser considerada o cerne do cristianismo. Jesus mesmo declarou que toda lei se
resume ao amor ( à Deus e ao próximo). A Bíblia nos ensina que a presença ou a
falta de amor em nossas vidas irá provar:
1. Se
estamos vivos ou mortos
“Nós sabemos que já
passamos da morte para a vida, porque amamos uns aos outros.” I joão 3:14
Aquele que não ama está
morto. Pode comer, andar, falar, dormir, trabalhar, mais interiormente está
morto porque sufocou, pelo egoísmo, o seu motivo de existir, amar.
A “vida” sem amor é
apenas “bios”, é o coração batendo e o sangue correndo entre artérias e veias.
É a vida que um gorila, uma água viva e um urso possuem. A bíblia afirma que
quando Deus nos criou ele não apenas colocou Bios em nós mas “Zoé”. Zoé é o que
nos faz a semelhança de Deus, é o que nos torna verdadeiramente belos, o que
nos leva a transcender a matéria e o que dá real significado a Bios.
Ao nos tornarmos pessoas
cheias de amor evidenciamos que ainda existe Zoé dentro de nós.
2. Se
realmente somos discípulos de Jesus
“Através deste
testemunho todos reconhecerão que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns
pelos outros.” João 13:35
Você quer saber se você
é realmente cristão? Faça a pergunta: Existe amor em mim? Eu amo de verdade aos
meus irmãos? Essa é a prova final. Você pode ir em todos os cultos,
expulsar demônios, realizar curas, tocar no louvor, falar em línguas , mas a
bíblia afirma que nada disso prova realmente a veracidade da fé de
alguém. O amor genuíno e verdadeiro é a marca definitiva do verdadeiro
discípulo.
3. A
existência de Deus
Por último o amor nas
relações humanas prova a existência de Deus.
“Ninguém jamais viu a
Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é
aperfeiçoado em nós” I João 4:12
O que significa
amar?
Para concluir este
tópico trouxemos o pensamento do filósofo Michel Quoist sobre o significado do
amor. Em um mundo onde há tantos mal entendidos sobre essa palavra devemos
lembrar o seu real significado:
“Amar não é “sentir”. Se
você espera para Amar, ser empurrado por sua sensibilidade, você Amará
pouquíssimas criaturas sobre esta terra… e, evidentemente não seus inimigos.
Amar não é algo instintivo, é a decisão consciente de sua vontade de ir ao
encontro dos outros e dar-se a eles. Perca-se, esqueça-se e você Amará muito
mais seguramente. A fome faz você sair de si para ir comprar pão. Você abre a
janela para olhar um maravilhoso pôr de sol. Você corre ao encontro do amigo,
assim que o avista. O desejo, a admiração, a afeição sensível podem arrancá-lo
de si mesmo e empurrá-lo para o caminho do dom, mas nada disso – é ainda o
Amor. São meios de conduzi-lo ao Amor. O Amor é uma estrada de mão única. Ela
sai sempre de você para ir para os outros. Cada vez que você toma um objeto ou
alguém para você, você cessa de Amar, porque para de dar. Amar, em essência, é
dar-se a alguém e aos outros.
Aquele que mais Amou foi
Cristo; não porque tenha dado prova de maior afeição sensível pelos homens, mas
porque deu mais
e mais conscientemente
e mais voluntariamente
e mais gratuitamente
que todos os outros
homens.”
Alegria
O que lhe dá alegria no
dia a dia?
Se pararmos para pensar
iremos concluir que pelo menos três situações despertam alegria em nós:
1. Nos
sentimos alegres quando estamos com pessoas que amamos, familiares ou amigos.
Podemos dizer que nesse sentido a alegria é relacional, os relacionamentos
podem fazer com que nossos olhos brilhem e podem nos dar esperança.
2. Nos
sentimos alegres quando recebemos boas notícias, um parente esta no hospital e
você recebe a noticia que a cirurgia foi bem sucedida, você recebe uma ligação
anunciando que foi aceito em determinado emprego ou vê seu nome na lista de
aprovados. As boas notícias tem o poder de mudar o nosso ânimo e nos deixar
alegres, portanto ela é celebrativa.
3. Por
último, nos sentimos alegres por estarmos vivos. A simples capacidade de dar
uma volta em um parque, a capacidade de correr, sentir o vento, contemplar um
por do sol, executar com êxito uma nova tarefa enche nosso coração de alegria.
A alegria é criacional.
Estes três motivos de
alegria poderão sempre estar presentes na vida do cristão. Ele pode usufruir de
alegria relacional porque recebeu uma família verdadeira e genuína que é a
igreja, pode ter alegria celebrativa porque recebeu a melhor de todas as boas
notícias: as boas novas do evangelho. E a alegria criacional, pois sabe que é
amado e capacitado por Deus para fazer o bem e usufruir da criação.
Por último a alegria do
cristão ainda está em conhecer e obedecer os mandamentos de Deus. Davi em
muitos dos seus salmos afirma “tenho prazer nos teus mandamentos”. No texto de
Neemias 8 o povo de Israel se alegrou sobremaneira porque entenderam e
obedeceram os mandamentos de Deus.
Cabe ressaltar que um
cristão que luta para ter alegria nas circunstâncias da vida é diferente de um
cristão que está sofrendo de depressão. Este último caso caracteriza-se como
uma doença, e assim como uma gastrite ou asma, necessita de ajuda médica. Se
você encontrar alguém que está sofrendo de depressão não tente dizer “alegre-se
no Senhor!Pare com isso!” Isso costuma piorar o sofrimento dessas pessoas, pois
o que as impede de sentir alegria são componentes orgânicos
(neurotransmissores, equilíbrio hormonal) e não falta de vontade.
Paz
Nos tempos em que
vivemos parece cada vez mais difícil encontrar paz. Os telefonemas, os
compromissos, o transito e a rotina descontrolada deixam as pessoas em um
estado constante de ansiedade.
Paulo afirma que é
possível para o cristão viver uma vida de paz, mesmo passando por uma vida
tumultuada, sofrimentos e angustia.
Mas como?
Há dois tipos de paz na
bíblia, a paz que Jesus nos concedeu (morrendo em nosso lugar) que é a paz COM
Deus. E a paz que vem de Deus para nos aquietar que é a paz DE Deus. Paulo nos
ensina o segredo para ter esse segundo tipo de paz:
Não andem ansiosos por
coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças,
apresentem seus pedidos a Deus.
E a paz de Deus, que
excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em
Cristo Jesus.
Filipenses 4:6,7
A oração é o meio pelo
qual comunicamos a Deus as nossas angústias e ansiedades. Mesmo que a situações
problemáticas não sejam resolvidas a bíblia nos garante que Deus irá guardar o
nosso coração e a nossa mente com a sua paz.
A palavra “paz” também
pode ser usada no sentido relacional, ou seja, paz com outras pessoas. Essa
característica faz parte do caráter cristão e faz parte do fruto a que Paulo se
refere. Um cristão não vive em conflito com outros,não vive brigando. Ele é
pacificador e irá utilizar toda a sua energia e boa vontade em tentar manter a
paz com todos que o cercam:
Se for possível, quanto
depender de vós, tende paz com todos os homens.
Rm 12:18
Tentar estabelecer e
manter a paz entre outras pessoas inclui evitar desentendimentos e estar pronto
a perdoar e a amar de maneira incondicional.
Paciência
Paciência pode
significar:
·
Aguentar por um longo tempo situações ou acontecimentos que se
opõe a nossa vontade e que podem gerar sofrimento, ou no mínimo desconforto.
·
Tolerar os pontos fracos das outras pessoas, sejam estas irmãos
ou não.
Ser paciente é não
guardar rancor,não responder asperamente diante de uma grosseria, não revidar e
não gritar diante de irritações ou frustrações.
A falta de paciência
pode levar a muitos outros pecados como reclamações, ira descontrolada,
maledicência e gritaria.
Deus é paciente. Em
trechos do antigo testamento Ele descreve-se para Moises como um ser tardio em
irar-se. Em muitas vezes ele revela essa paciência, quando volta a ter
misericórdia do povo de Israel e quando decidi perdoar os seus pecados.
Expandindo para o novo
testamento, encontramos Jesus. Como exemplo de paciência ele suporta os
sofrimentos diários da vida humana. Pedro descreve essa paciência quando
afirmar:
O qual, quando o
injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se
àquele que julga justamente;
1 Pedro 2:23
Benignidade
L., BENIGNUS, “generoso,
bondoso”, literalmente “bem nascido”, de BENE, “bem”, mais GIGNERE, “gerar”.
Benignidade é a maneira
como exercemos bondade, ela tem a ver com delicadeza, sensibilidade para com
outras pessoas.
Benignidade é ser
atencioso e cuidar do próximo acima de si mesmo, mesmo que isso algumas vezes
demande privação de conforto, prazer, tempo e disposição.
Deus é benigno e
demonstra sua benignidade de muitas formas, em Atos 14:17 Paulo afirma que uma
das formas que Ele a demonstra é nos sustentando:
E
contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, sendo benigno para
convosco, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de
alegria os vossos corações.
Atos
14:17
Jesus é também um grande
exemplo de benignidade. Uma marca de sua vida que revela muito dessa
característica é a sua disposição em atender com bondade as pessoas que o
interrompiam. Leia os evangelhos e repare quantas vezes Jesus foi interrompido
pelas pessoas. Mesmo nas interrupções ele tratou todos com ternura. No extremo
de seu sofrimento conseguiu importar-se com outras pessoas acima de si mesmo:
quando respondeu as mulheres a caminho da cruz (“não choreis por mim mas por
vós e pelos vossos filhos) e quando em seu últimos momentos pediu que João
cuidasse de sua mãe.
Como tratamos as pessoas
ao nosso redor quando estamos nos sentindo mal? Quando estamos sofrendo? Como
respondemos aqueles que interrompem nossa rotina?
O fruto da benignidade
não é natural, o que é natural é nosso egoísmo e nossa especialidade em pensar
em primeiro lugar em nós mesmos, o único que pode nos ensinar o caminho da
benignidade é o único que realmente o percorreu até o fim.
Bondade
Uma pessoa bondosa é
aquela que se compromete a fazer o bem sem se preocupar se alguém a observa e
reconhece. O bem que faz está acima de seu prazer pessoal e pela prática do bem
está disposta a sacrificar seu tempo, seus recursos materiais e a si mesmo.
Jesus, conforme afirmou
o apóstolo Pedro, andou por toda parte “fazendo o bem”. Jesus se importava
profundamente com cada pessoa, e não fazia o bem para ser visto e elogiado (ao
contrário dos líderes religiosos de seu tempo)
Muitas vezes durante sua
vida Jesus foi tentado a abandonar o bem absoluto e a trilhar um caminho mais
fácil, (quando Lúcifer o encontrou no deserto, quando Pilatos lhe fez uma
proposta, quando a multidão queria aclamá-lo rei). Mas ao invés de ceder,
fez o que era certo e perseverou até o fim consumando em seu último momento de
vida a maior e mais bondosa obra realizada na história humana: a auto entrega
de um santo por todos os pecadores que existiram e haveriam de existir.
Quando nós cristãos
escolhemos fazer o bem, escolhemos também cooperar com Deus na luta contra o
mal que avança, sem piedade, sobre o mundo.
“Não te deixes vencer do
mal, mas vence o mal com o bem”.
Fé
A palavra usada por
Paulo para descrever esse fruto em Gálatas 5 é “Pistis”, Significa fé em
Deus ou fidelidade. Essa virtude é extremamente citada na Bíblia e possui duas
principais facetas:
A fé é uma prática de vida
A fé em prática é
chamada de fidelidade, é a característica daquele que é honesto, confiável e
transparente em seu relacionamento pessoal com Deus e com outras pessoas.
“Porque
o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos,
porém o Senhor olha para o coração.”1 Samuel 16:7
De acordo com esse
versículo Deus conhece profundamente o coração de todos os homens e sabe se
estamos sendo honestos e transparentes com Ele. Pessoas que buscam ser fiéis a
Deus também acabam sendo fiéis em seus relacionamentos. Um amigo que não
prejudica e não fala mal do outro na sua ausência, um casal fiel a sua aliança,
um trabalhador honesto, um pai ou uma mãe que cumpre o que promete aos
filhos, um voluntário que persevera em seu trabalho social, são exemplos
da fidelidade que agrada a Deus.
A fé é uma mentalidade
A fé em Deus também é
uma mentalidade, uma maneira de pensar e enxergar a vida.
“A fé percebe uma
Presença, a presença de Deus. A fé invoca uma Presença, a presença de Deus. A
fé sabe que, por trás do cenário visível, das estatísticas e das
probabilidades, existe Alguém interagindo na situação: Deus. Os recursos
humanos resultantes da fé são ainda um mistério para a ciência. Quem é capaz de
exercitar a fé vê mais longe, voa mais alto, chega mais adiante.” ( Ed René
Kivitz, 2003)
Por último, devemos
lembrar que nossa fé em Deus não só o agrada como também nos justifica, é por
meio dela que somos salvos ( segundo o livro de Romanos).
Mansidão
Ser manso é reagir de
uma maneira tranquila a críticas, agressões e a situações adversas. É tratar
aos outros com paciência e amor quando estes cometem algum erro ou lhe
prejudicam. Ser manso é não reivindicar o seu direito, não se defender, mas
entregar-se ao Único que julga retamente.
A mansidão na época em
que Paulo escreveu a carta aos gálatas não era uma virtude muito bem vista pela
sociedade. Nesta época aqueles que se impunham pela força física eram adorados
como heróis. Mas aos olhos de Deus a mansidão sempre teve extremo valor.
“Seja,
porém, o interior do coração, unido ao incorruptível traje de um espírito manso
e tranquilo, que é precioso diante de Deus.” 1 Pedro 3:4
Mansidão e humildade
A mansidã está muito
ligada com a humildade. Pessoas que realmente enxergam seu interior e
reconhecem que são falhas não irão agir com agressão quando estão diante dos
erros dos outros, pois elas sabem que também possuem a mesma natureza. Do
contrário, pessoas que não são mansas reagem de maneira irritada e agressiva
com aqueles que “pecam” contra elas, pois só conseguem enxergar o prejuízo que
sofreram.
Jesus é nosso maior
exemplo de mansidão, e também nossa única esperança de transformação. “Aprendei
de mim porque sou manso e humilde de coração” – disse Ele.
Uma das maiores provas
da mansidão de Jesus é encontrada no momento de seu maior sofrimento.
“Ele
foi maltratado, humilhado, torturado; contudo, não abriu a sua boca; agiu como
um cordeiro levado ao matadouro; como uma ovelha que permanece muda na presença
dos seus tosquiadores ele não expressou nenhuma palavra ” Isaias 53:7
Quando somos agredidos
física ou verbalmente nosso lado mais “animal” surge, como que movidos por um
extinto de proteção nos voltamos para nos vingar e tentar devolver a violência
contra nossos agressores. Jesus abafou seu próprio sentimento de auto-defesa ao
reagir com mansidão diante de seus agressores, chegando ao extremo de pedir ao
seu pai que perdoasse os soldados que o haviam fixado na cruz:
“Pai,
perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. Lucas 23:34
Mansidão não é Passividade
Não devemos confundir
mansidão com passividade ou acomodação diante de situações injustas. Em muitos
momentos a bíblia relata que Deus se ira diante dos pecados e das injustiças
terrenas. Devemos sentir ira com as coisas que também iram o coração de Deus.
“Irai-vos,
e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.”Efésio 4:26
Isso quer dizer: “não
fiquem remoendo a ira dentro do coração de vocês, não ajam de maneira irada,
não pequem movidos pelo sentimento de ira.” A ira deve apenas nos levar a
buscar a Deus para solução da situação ou para nossa própria transformação.
Domínio Próprio
Domínio próprio é ter
auto controle. É saber possuir e direcionar a vontade, os sentimentos e o
corpo com sabedoria. No mundo só existem três tipos de homens:
Aqueles que andam de
quatro, como animais, procurando satisfazer a todo custo suas necessidades
latentes. Seu corpo manda em sua alma e em seu espírito.
Aqueles que rastejam
movidos por seus sentimentos. Sua alma domina seu corpo e seu espírito
E os que andam de pé,
lúcidos e completos, eles controlam pelo espírito seu corpo e sua alma.
Os homens que andam de
pé são aqueles que de fato possuem domínio próprio.
O exemplo de Jesus
Jesus é um grande
exemplo de auto controle. Nos evangelhos estão registrados muitos
episódios em que Ele deixou de lado sua fome, sua auto defesa, sua irritação,
sua tristeza, para fazer a vontade de Deus. Como exemplo de alguns destes
episódios podemos citar:
– A ocasião em que ele
deixou de comer quando evangelizava em Samaria:
“E
entretanto os seus discípulos lhe rogaram, dizendo: Rabi, come. Ele, porém,
lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis.” João 4:31,32
– Na sua tristeza no
Jardim do Getsêmani
“Pai, se queres, afasta de mim este cálice; entretanto, não seja feita a
minha vontade, mas o que Tu desejas!” Lucas 22: 42
– No seu sofrimento na
cruz:
“pois
ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia
ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente.” I Pedro 2:23
– Na sua rotina
cansativa:
“Ó
geração sem fé, até quando estarei Eu junto a vós? Até quando vos suportarei?”
Marcos 9:19
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